NIAN PISSOLATI
É aluno de doutorado no PPGAS/Museu Nacional na Universidade Federal do Rio de Janeiro. É mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2013). Tem experiência na área de Antropologia, atuando principalmente nos seguintes temas: etnografia, animalidade e humanidade, antropologia da imagem, teoria antropológica. Graduado em Comunicação Social, nas habilitações de Rádio e Tv (2007) e Jornalismo (2005) pela Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Comunicação social, com ênfase em vídeo e fotografia. Tem experiência na área de Artes Visuais, com ênfase em fotografia, intervenção urbana e performance.
Fonte: Informações coletadas do Lattes em 24/06/2020 - ESCAVADOR
PISSOLATI, Nian. Uma. Belo Horizonte: FRONTE, 2013. S. p. (Coleção Literatura A3) Livro incluído em caixa de papelão com outros autores. No. 10 259
Ex. biibl. Antonio Miranda - Doação do livreiro Doação do livreiro Jose Jorge Leite de Brito
Cap. Aula
Didática das flores
é tudo muito rápido. Os primeiros solavancos da caída
em pouco dão lugar à dança suave, conduzida por braços de vento.
Cambalhotas ensimesmadas. Durante o percurso uma faixa de sol
geralmente ilumina as pequenas nervuras, ainda há pouco tão pulsantes, mesmo que na costumeira estática.
É fim de tarde e em algumas copas assovios conduzem o ritmo do ocaso.
Por fim, o encontro com a grama e o repouso, depois do turbilhão
o amarelo em queda,
um pingo de vida.
Capítulo ponto
Muda
Mundo
Mudo
(o)
mundo
mando
o medo
pra
modo-mudo
manso
letra muita em papel branco
letra pouca quando fora
dentro
em pouco
turbilhão
nota longa para um começo
breve
melodia em tempos de construção
Cap. 1 – do corra!
Quando as coisas degringolaram mesmo, a gente já quase não se via,
De repente estava tudo a alguns centímetros dos lugares.
Levantou, tomou um copo de leite, juntou uns papéis da mesa
e vestiu a camisa.
Eu volto às oito, pode deixar que eu pego.
Olha aí. Já vem você de novo.
Precisava parar de fumar, mas eu não consigo.
Juntou as tralhas mais de uma vez.
Quem diria, o grupo todo, naquela tarde, pensou em se juntar.
Cada um levou consigo um objeto sentimental.
Fizeram uma grande fogueira e incendiaram tudo. Réveillon.
*
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Página publicada em agosto de 2021
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